A solidariedade é estimulante, a maior expressão das maravilhas do bem, de fazer ou realizar algo de bom que sempre está relacionada a tornar ambientes e locais mais iguais, justos, fraternos e humanos; são ações que na maioria das vezes estão visíveis a olhos humanos como por exemplo grupos de apoio, mutirões de casas populares, barracas solidárias de alimentos, varais de roupas solidarias, entre tantas outras.
A transformação do ambiente se dá através da solidariedade, onde o mundo fica um lugar melhor para se viver, modificando o universo exterior.
Já a caridade é simplesmente a gentileza, a forma mais bonita e bondosa de se ver o mundo. A caridade vem de dentro e geralmente é invisível aos olhos humanos. Ela é imperceptível para quem faz pois é feita de maneira natural, em silêncio, num processo de forma intima, pois geralmente quem faz a caridade faz para sentir-se melhor por ou com alguma coisa.
Exemplos de caridade é sorrir para um estranho, dar um bom dia ou boa noite, sentir compaixão e olhar sempre o bem e perdoar os erros dos outros.
Portanto, a solidariedade modifica o ambiente exterior, tornando o mundo melhor para se viver e a caridade modifica o universo interior com singelos gestos.
Devemos desta forma agir e sentir o bem da melhor forma passível.
Encurtar distancias deve ser nosso principal objetivo!
Um casal de jovens recém-casados era muito humilde e vivia de favores num sítio do interior. Um dia, o marido fez a seguinte proposta à esposa:
Querida, vou sair de casa e viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até que tenha condições de voltar e dar-lhe uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo ficarei distante de casa. Só lhe peço uma coisa: Espere-me! Enquanto estiver fora, seja-me fiel, que o serei a você.
Assim sendo, o jovem partiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. Ofereceu-se para trabalhar e foi aceito, mas não sem antes propor o seguinte pacto ao seu empregador:
Patrão, peço-lhe só uma coisa: Deixe-me trabalhar pelo tempo que quiser e, quando achar que devo ir embora, dispensa-me das minhas obrigações. Não quero receber meu salário. Só lhe peço que o coloque na poupança até o dia em que for embora. Quando sair, recebo meu dinheiro e sigo meu caminho.
Tudo combinado, o jovem trabalhou por vinte anos, sem férias nem descanso. Após esse tempo, chegou para o patrão e cobrou-lhe o contrato feito há vinte anos:
Quero meu dinheiro, pois estou voltando para minha casa.
O patrão, então, disse-lhe:
Tudo bem, fizemos um acordo e vou cumpri-lo, só que, antes, quero fazer-lhe uma proposta: pode escolher entre receber todo o seu dinheiro ou aceitar três conselhos meus e ir embora. Vá para seu quarto, pense durante a noite e depois me responda.
O rapaz pensou durante dois dias. Procurou o patrão e disse-lhe:
Quero os três conselhos.
O patrão, então, falou-lhe:
Primeiro: Nunca tome atalhos em sua vida. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar sua vida.
Segundo: Não seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade poderá ser-lhe mortal.
Terceiro: Jamais tome decisões em momentos de ódio e de dor. Poderá arrepender-se e ser tarde demais.
Após dar-lhe os três conselhos, o patrão disse-lhe:
Rapaz, aqui tem três pães, dois para comer durante a viagem e o terceiro para comer com sua esposa, quando chegar a casa.
Assim, o rapaz partiu, deixando a fazenda, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que tanto amava. Andou durante o primeiro dia e encontrou um viajante, que lhe perguntou:
Para onde vai?
Respondeu-lhe:
Para um lugar muito distante, que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada.
O viajante aconselhou-o:
Este caminho é muito longo, conheço um atalho que vai encurtar bastante sua viagem.
O rapaz ficou contente e começou a seguir pelo atalho, quando se lembrou do primeiro conselho do seu patrão. Então, voltou e seguiu seu caminho. Dias depois, soube que aquilo era uma emboscada.
Após alguns dias de viagem, achou uma pensão na beira da estrada, onde se hospedou. De madrugada, acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se, rapidamente, sem saber de onde vinham os gritos e do que se tratava. Recordou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu.
Ao amanhecer, o dono da hospedagem perguntou-lhe se não havia ouvido um grito e ele disse-lhe que sim.
O hospedeiro questionou-lhe:
Não ficou curioso?
Não!
O hospedeiro falou-lhe:
É o único que vai sair vivo daqui, pois sou louco e grito durante a noite. Quando o hóspede sai, eu o mato.
E mostrou-lhe vários cadáveres.
O rapaz seguiu sua longa caminhada, ansioso por chegar a sua casa.
Depois de muitos dias e muitas noites de caminhada, já ao entardecer, viu, entre as árvores, a fumaça saindo da chaminé de sua casinha. Andou um pouco mais e logo notou, entre os arbustos, a silhueta da sua esposa. O dia estava escurecendo, mas viu que sua mulher não estava só. Andou mais um pouco e percebeu que havia um homem entre suas pernas, a quem estava acariciando os cabelos.
Ao presenciar aquela cena, seu coração derreteu-se de ódio e amargura e decidiu ir ao encontro dos dois para matá-los sem piedade. Respirou fundo e apressou os passos. Lembrou-se, então, do terceiro conselho. Parou, refletiu e resolveu dormir aquela noite ali mesmo.
No dia seguinte, tomaria uma decisão. Ao amanhecer, já com a cabeça fria, pensou:
Não vou matar minha esposa e nem seu amante. Voltarei para meu patrão e lhe pedirei que me aceite de volta. Antes, quero dizer à minha mulher que fui fiel a ela.
Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando sua esposa apareceu, reconheceu o marido, atirou-se no seu pescoço e abraçou-o afetuosamente. Tentou afastá-la, mas não conseguiu. Com lágrimas nos olhos, disse-lhe:
Fui-lhe fiel e você me traiu!
Ela, espantada, respondeu-lhe:
Como?! Não o traí muito pelo contrário. Esperei-o durante esses vinte anos!
Ele perguntou-lhe:
E aquele homem a quem estava acariciando?
Ela disse-lhe:
É nosso filho! Quando foi embora, descobri que estava grávida e, hoje, ele está com vinte anos de idade.
Então ele entrou, conheceu seu filho, abraçou-o e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava-lhes o café. Sentaram-se para tomá-lo e comeram o último pão. Após a oração de agradecimento e lágrimas de emoção, ele abriu o pão. Ao parti-lo, ali estava todo o seu dinheiro!
Encurtar distancias deve ser nosso principal objetivo!
O Brasil, ao longo de sua história, já teve sete constituições, sendo a mais recente a promulgada em 1988 e que está em vigor. Um breve olhar sobre todas as edições nacionais do documento ajuda a compreender melhor nossa própria história, já que cada uma traduz o contexto político e social na época em que foram criadas.
A primeira constituição do Brasil é datada de 1824. Foi promulgada por D. Pedro I, após a dissolução da Assembleia Constituinte (que ele próprio havia instituído dois anos antes), ocorrida em virtude de disputas políticas entre seus integrantes e o imperador.
Dois anos após a Proclamação da República (1889), foi promulgada a primeira Constituição republicana brasileira. Inspirada no movimento político-militar que levou ao fim do Império.
A Constituição Federal de 1988 transformou a assistência social em uma política pública integrante da seguridade social, que é prestada a quem necessitar, independentemente de prévia contribuição. Isso significa uma mudança em relação ao histórico da assistência social, que de ação de caridade ou benemerência passa a ser um direito da cidadania. O Estado brasileiro passou a reconhecer a assistência social como responsabilidade pública, que deve ser implementada através de uma política pública universal, racional e efetiva, que forneça proteção social e fortaleça o cidadão. A dignidade da pessoa humana enquanto valor fundamental do nosso ordenamento jurídico deve ser garantida e protegida.
Nesse sentido, pretende-se analisar a relação entre a assistência social traçada na Constituição Federal de 1988 e a dignidade humana, dando especial destaque para a autonomia, no sentido de verificar-se em que sentido as políticas públicas de assistência social podem contribuir para o desenvolvimento da personalidade e conquista da autonomia dos beneficiários.
A Política Pública de Assistencia Social vem ganhando uma nova configuração e garantindo um crescimento vertiginoso em todo o Brasil.
Desde a emergência do SUAS, estão em debate as melhores formas de garantir a formação de seus trabalhadores, requisição que foi imposta em diversos fóruns deliberativos.
desde a implantação do SUAS, podemos observar a efervescência de demandas e propostas que apontam para uma necessidade de aprimoramento
Diferente da previdência Social, cuja gestão é centralizada, suas duas parceiras constitutivas da seguridade social brasileira, a saúde e a assistência social, são fortemente descentralizada.
Ambas operam por meio de estratégias descentralizadas, pois comparecem no meio do cotidiano da vida dos munícipes a partir do lugar de onde moram.
Encurtar distancias deve ser nosso principal objetivo!