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Política
Perfil do Governo Bolsonaro
Nomeações do primeiro escalão do Governo Bolsonaro formatam o perfil do governo
Até o momento, foram anunciados os nomes de 20 ministros do novo governo e até o término da transição segundo o próprio Presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deverá chegar a no máximo 23, cumprindo a proposta de seu plano de governo durante a campanha.
01/12/2018 - 01:02
Redação
foto: Alan Santos/PR

Até o momento, foram anunciados os nomes de 20 ministros do novo governo e até o término da transição segundo o próprio Presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deverá chegar a no máximo 23, cumprindo a proposta de seu plano de governo durante a campanha. Como toda nomeação política envolve polêmica, desde os quatro militares escolhidos a dedo como ministros, ganharam destaque a escolha dos dois “super” ministros Paulo Guedes na Economia, e na Segurança Pública e Justiça com o ex-juiz federal Sérgio Moro, fruto do maior destaque das nomeações até aqui, onde até o mesmo o ex-presidente Lula escreveu carta aberta ao PT para criticar a escolha.

Dá para entender o clima da política nacional e perceber até mesmo nas ruas que pela primeira vez na história da democracia que completou recentemente 30 anos as pessoas estão acompanhando mais de perto e chegando a gravar em suas memórias o nome de pelo menos 4 ou 5 ministros.

Algumas mudanças esperadas nas nomenclaturas das pastas revelam os primeiros passos da execução de seu plano de governo e criam o tom das decisões de governo que irá tomar. Nesta sexta-feira, 30, em visita ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo, Bolsonaro disse que pretende fazer uma mudança no Ministério dos Direitos Humanos: trocar seu nome para Ministério da Família que divide a opinião entre os parlamentares e algumas frentes, mas tudo isso é pauta para a próxima semana.

Outras ações decisivas que ficarão para próxima semana deverão garantir ao governo o formato de relacionamento tanto para a Câmara dos Deputados quanto para o Senado, uma vez que as escolhas dos ministros interferem diretamente no relacionamento com as bases da casa alta e baixa. Da mesma forma, e na mesma linhagem ficam as nomeações do segundo escalão e dos órgãos de controle internos e externos da união, onde as nomeações até mesmo das empresas públicas, autarquias e sociedades de economia mista produzem efeitos positivos quanto negativos na máquina pública. Porém ao que se desenha até aqui Bolsonaro tem cuidado e delicadeza para evitar problemas futuros com a corrupção, uma das principais bandeiras de luta de sua campanha, chegando a dizer em diversas coletivas de imprensa que se algum agente público, técnico ou comissionado de seu governo for condenado por ação ilícita de qualquer natureza, “tem que ser exonerado mesmo e pagar pelo que fez”.

Para os próximos passos continuarem no mesmo caminho proposto até aqui, segundo o presidente eleito, “tem uma meia dúzia de nomes que estamos escolhendo” para ocupar a pasta do Meio Ambiente. “Logicamente que ele será afinado com o Ministério da Agricultura. Vamos acabar com a indústria da multa”, disse Bolsonaro.
“O pessoal do Meio do Ambiente tem que entender que não são os donos do Meio Ambiente no Brasil. Quero preservar o Meio Ambiente. Mas não da forma que eles estão fazendo. A multa no campo que [destina ] 40% do [valor ] para a ONG vai deixar de existir por decreto presidencial. Vai ser diferente. O Meio Ambiente vai ser respeitado e o produtor rural também”, completou.

Aguarda-se para os próximos passos do presidente eleito uma semana repleta de lapidações de seu projeto político e o avanço das pautas bomba que podem ser aprovadas pelos parlamentares orientados pelo atual Presidente Michel Temer, como ainda aquele famoso final de feira dos políticos do “centrão” que não apoiaram Bolsonaro, além dos deputados e senadores de esquerda que podem frear avanços que serão pertinentes ao novo projeto de Brasil proposto pelo Capitão da Reserva e Presidente eleito. Quem viver verá como estará a política nacional dia 01 de janeiro com a abertura da caixa preta de grandes estatais.

Redação Fagner Gouveia MTB67727/SP

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