Você gosta de futebol? Me diz, qual a escalação do seu time? Qual o nome de todos os jogadores? O que é impedimento?
Perguntas e comentários sem um pingo de senso e nexo que nós, mulheres, temos que aguentar constantemente pelo simples fato de gostarmos do esporte, torcermos para algum time ou simplesmente dizer que admirou um jogador ou uma jogada.
Isso se estende dentro e fora de campo pois se engana quem pensa que mulheres que decidiram seguir com o esporte como profissão, não sofrem algum tipo de preconceito ou não tem que ouvir piadinhas.
Um exemplo de desigualdade, era quando as mulheres que atuam pela seleção feminina recebiam menos que os atletas homens. Todos jogando o mesmo esporte, cada um com sua particularidade que acrescenta a equipe e as vezes jogadoras femininas atuavam bem melhor do que os homens e mesmo assim continuavam recebendo menos. Algo que, ainda bem, foi modificado. Um ponto para nossa luta que é diária.
Jogadoras sofrem. Auxiliares, árbitras, repórteres sofrem. Mulheres torcedoras também sofrem. São incontáveis os casos de assédio, de violência entre outros dentro dos estádios e fora deles. Mulheres que são taxadas de burras, interesseiras e muito mais. Apenas por exercer sua profissão ou torcer por um clube.
Um dos casos mais recentes foi com relação ao jogo da equipe feminina do Internacional, onde comentaristas teceram comentários extremamente baixos e sexuais em relação as meninas. Falta de respeito, falta de caráter. Um NOJO!!!
A sociedade precisa entender que a mulher pode jogar, pode pensar, pode sair, pode viver e fazer o que quiser. Deixa ela jogar, deixa ela fazer sua entrevista, deixa ela apitar uma partida de futebol sem sofrer com comentários sobre seu corpo, deixa ela torcer. Deixa a mulher ser livre. Porque lugar de mulher, meus queridos, é onde ela quiser!!!
Deixe uma resposta