Gente, quando a gente acha que as coisas não podem piorar, vem a Janja e surpreende. A primeira-dama do Brasil conseguiu transformar um episódio que já era complicado em uma crise potencialmente diplomática. Durante um painel do G20, diante de líderes globais, ela soltou um “Fuck you, Elon Musk” contra o bilionário que, além de ser dono do X (antigo Twitter), também ocupará um cargo de ministro nos Estados Unidos. Pois é, não é qualquer um. E essa ofensiva desmedida pode trazer consequências sérias para o Brasil.  

Tudo começou quando a conta de Janja no X foi hackeada, e ela perdeu a cabeça com a falta de respostas rápidas da plataforma. Até aí, dá pra entender a frustração. Mas, ao acusar Musk de “ficar mais milionário” com o ocorrido e ainda disparar um palavrão em público, ela cruzou a linha entre indignação e irresponsabilidade. Como ministro de Estado nos Estados Unidos, Musk terá uma posição institucional, o que torna o ataque de Janja mais do que um simples deslize: é uma ofensa pública que pode ser interpretada como discurso de ódio. E sabemos que isso não pega bem em nenhum cenário.  

Mais preocupante ainda é o impacto que essa atitude pode ter nas relações entre Brasil e Estados Unidos. Ofender um representante do governo norte-americano pode ser visto como uma falta de respeito diplomático, abrindo margem para sanções ou, no mínimo, tensões entre os países. Não é só um problema pessoal de Janja; ela colocou o Brasil numa saia-justa em um dos palcos mais importantes do mundo.  

E tem mais. O tom das declarações de Janja não só soou agressivo, mas também se aproxima perigosamente de um discurso de ódio, especialmente quando ela sugere que Musk está explorando crises para lucrar. O que poderia ser um debate sobre segurança digital virou um ataque ad hominem sem base concreta. Em vez de defender uma pauta construtiva, Janja optou pelo barulho, e isso só enfraquece a posição do Brasil nos debates internacionais.  

No final, o “Fuck you, Elon Musk” não é só uma frase infeliz. É um reflexo de como Janja lida com o cargo que ocupa, muitas vezes confundindo indignação pessoal com representatividade nacional. O Brasil não precisa de mais ruídos ou brigas desnecessárias, ainda mais em tempos de instabilidade global. Precisamos de líderes que saibam dialogar, não provocar. Fica a lição: às vezes, o silêncio vale mais do que qualquer palavra.