Réveillon em plena capital brasileira, caravanas de diversos Estados brasileiros e hotéis com alta ocupação. Assim deverão ser os últimos dias do ano, e o primeiro de 2019, em Brasília. Tamanha movimentação tem um motivo: a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), em 1º de janeiro.
Bolsonaristas ao redor do Brasil têm organizado, desde a eleição, caravanas de ônibus, carros, vans e aviões para acompanhar a cerimônia de posse. Segundo a rede hoteleira de Brasília, a expectativa é de que 80% dos quartos sejam ocupados. Em anos sem posse presidencial, a taxa gira em torno de 25% em dezembro e janeiro.
A presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Distrito Federal (Abih-DF), Adriana Pinto, afirma que a cerimônia deve reunir mais pessoas que três das posses presidenciais petistas: as da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2011 e em 2015, e a segunda do ex-presidente Lula (PT), em 2007, só ficando incerto se irá superar em público presente a primeira de Lula, em 2003.
A cerimônia de posse de Bolsonaro deve ter início às 15h, no Congresso Nacional, onde ele será recebido pelos presidentes da Câmara e do Senado. No local, deverá ser executado o hino nacional e os líderes da Câmara e do Senado, além do presidente eleito, deverão discursar. Em seguida, o presidente eleito assinará o livro de posse e deixará o lugar. A previsão é de que o ato dure cerca de uma hora e meia.
Ao deixar o Congresso, Bolsonaro entrará em um carro em direção ao Planalto. Ainda não se sabe se ele andará de veículo aberto ou fechado, por questão de segurança. Por fim, subirá a rampa do Palácio do Planalto, onde receberá a faixa presidencial e deverá fazer discurso para o público presente. Ao menos por ora, esta é a previsão para a data de posse do presidente eleito. Até o dia 1º, podem haver alterações.
Organizadores de caravanas e pacotes de viagem acreditam que a posse em 2019 possa até atrair mais gente que a passagem da faixa presidencial em 2003, quando um público de 70 mil – conforme a Polícia Militar à época – ou 200 mil pessoas – segundo o PT à época – se reuniu em Brasília para acompanhar a posse de Lula.
A Presidência da República não divulgou nenhuma expectativa sobre a quantidade de pessoas que devem acompanhar de perto a posse de Bolsonaro.
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